quarta-feira, 27 de outubro de 2010

EM 2008 SE FALAVA NO FATOR 95. HOJE JÁ SE FALA EM FATOR 105!

Em 2008\2009 se falava no fator 95 para combater o fim do fator previdenciário. E o pior, o fator previdenciário não acabou, o fator 95 não foi implantado e hoje já se fala no Fator 105, que consiste em somar a idade do contribuinte (por ex. 60 anos) com a soma dos recolhimentos ao INSS (p. ex.45 anos), cuja soma de 60 + 45 = 105, ou 70 + 35 = 105, para se obter a aposentadoria. Ou seja: de uma tacada só pretendem aumentar a idade e o tempo de contribuição. Pobre do pessoal do INSS, cada dia pior.



Veja os planos em 2008/2009 para não esquecer:
17/02/2009
Centrais rejeitam regra do fim do fator previdenciário
Juca Guimarães
do Agora

As centrais sindicais não gostaram das propostas que o deputado Pepe Vargas (PT-RS) elaborou para substituir o projeto que acaba com o fator previdenciário (índice que reduz a aposentadoria).

Entre as associações, porém, as sugestões também são divergentes. A Força Sindical aceita o pagamento de 80% do benefício para quem completar o tempo mínimo de contribuição (35 anos o homem e 30 anos a mulher), mas não atingir o fator 85/95 (a idade e o tempo de contribuição teriam de somar 95 para o homem ou 85 para a mulher); a CUT quer a extinção do redutor para quem se aposentar mais cedo.

A ideia é preparar uma proposta em conjunto para negociar com o presidente Lula após o Carnaval.

O deputado propôs ontem a criação do fator 85/95 para a aposentadoria com valor integral, mantendo o tempo mínimo de contribuição. Além disso, incluiu a manutenção do fator para quem pedir o benefício antes de atingir o fator 85/95.

Mas a Força quer ainda que o cálculo do benefício leve em conta a média das 60% melhores contribuições desde julho de 1994. O texto de Vargas prevê a média das 80% melhores contribuições, como é feito hoje.

A CUT, por sua vez, diz que aceita negociar alternativas, mas sem penalizar o trabalhador com regras parecidas com as do fator.

"As centrais consideraram a proposta insatisfatória, mas ainda há chance de acordo. Vou estudar com técnicos do governo os impactos das alterações sugeridas", afirmou Vargas, que pretende conversar com o ministro José Pimentel (Previdência) sobre as alternativas. "Não adianta eu fechar uma proposta com as centrais que depois será vetada pelo governo", completou.

domingo, 24 de outubro de 2010

O petista sindicalista GABAS QUER ACABAR COM AS PENSÕES DAS VIÚVAS DO INSS!!! JÁ AS DO FUNCIONALISMO ...NADA!!!

Previdência estuda fim das pensões herdadas
Em 2008, estudo apontava 3,7 milhões de pessoas recebendo pensões por morte de cônjuge, companheiro ou ex-cônjuge

AE - Agencia Estado
BRASÍLIA - O bom desempenho da economia brasileira e a proximidade de um novo governo formam um cenário propício para reacender assuntos polêmicos ligados à Previdência Social. Pouco a pouco, o ministro Carlos Eduardo Gabas vem colocando os temas em pauta: aumento da idade mínima para aposentadoria, unificação dos regimes dos servidores públicos com o geral e continuação da contribuição previdenciária dos servidores inativos. Os itens mais recentes são o desconforto em relação ao acúmulo de benefícios, que praticamente só existe no Brasil, e as pensões herdadas por cônjuges.

Gabas encomendou estudos internos na Previdência para ter números que possam dar respostas sobre qual caminho seguir. No mínimo, a expectativa é de que seja feito um retrato da situação, já que nem todos os dados atuais podem responder a todas as dúvidas. Enquanto levantamento não sai, o ministro colhe avaliações informalmente. Ele mesmo não se compromete com posições, mas deixa passar alguns sinais sobre sua visão ao citar exemplos.

De acordo com o anuário da Previdência de 2008, o mais recente disponível, 3,7 milhões de pessoas recebiam naquele ano pensões por morte de cônjuge, companheiro ou ex-cônjuge - a maioria significativa é de mulheres (3,4 milhões). O total de pagamentos previdenciários por morte - incluindo filhos, pais, irmãos, além do próprio cônjuge - é feita a 6,5 milhões de beneficiados e o número geral de benefícios do INSS é de 23,1 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

comentários de seguidores sobre o artigo A FORÇA DO FUNCIONALISMO PÚBLICO E O MEDO DOS POLITICOS!

7 Respostas para Do blog do advogado Emídio
Almir Papalardo disse:
09/10/2010 às 09:16
Aí está a opinião de quem realmente entende do assunto. Pudera é um advogado dos bons. Quando aparecerá um estadista de coragem, justo e coerente, que resolva colocar as coisas nos seus devidos lugares, doa a quem doer! A maioria dos nossos políticos são pusilânimes e acomodados, que detestam colocar as mãos num vespeiro. Eles pensam: Vou tocar a minha vida tranquilo e, os segurados do RGPS que se danem; afinal já estão velhos mesmo e não merecem que façamos qualquer esforço para o seu benefício.; tenho outras coisas mais importantes para resolver, como por exemplo conquistar a minha independência financeira. E os pobres velhinhos, coitados, continuam a sofrer um detestável preconceito e perversa discriminação que lhes são imputados.

Responder
Z.Paixão disse:
09/10/2010 às 11:41
Isto é uma vergonha.Precisamos ,os aposentados e também os futuros acabar com essas injustiças. A mudança está em nossas mãos, todos os aposentados e familiares devem vótar em José Serra se quiserem ter um pouco de dignidade recuperada. Com lula e seus sequazes, nunca mais teremos a mínima chance, eles querem acabar com os idosos para sobrar mais paara eles. Fora Pt de lula e dilma.!
Esta é a nossa última chance.Pensem bem antes de vótar.!!!!!!

Responder
Artur disse:
09/10/2010 às 12:46
Excelente o comentário do Dr. Emidio. É isso aí mesmo.
Nós, aposentados da iniciativa privada, temos que pagar a conta dos gigolôs do serviço público.
FHC criou e Lula confirmou o Fator Previdenciário. O maior roubo a quem trabalhou por anos e não se escondeu atrás de doenças ou vantagens do funcionalismo. Como podemos ser considerados iguais, conforme a Constituição ? Nós podemos fazer a nossa greve e parar o Brasil, pois temos tempo para isso.
Já que a coisa é cada um por sí… Vamos para a gerra. O Dr. Emidio só esqueceu de citar os outros gigolôs, os políticos bandidos que se aposentam com poucos anos de contribuição. E os juízes e desembargadores que cometem crimes e são “aposentados” com provento integrais ?

domingo, 10 de outubro de 2010

A FORÇA DO FUNCIONALISMO PÚBLICO E O MEDO DOS POLITICOS!

É muito intrigante ver no Brasil, como a grande força de uma categoria (do funcionalismo) massacra a pequena força de milhões e milhões (do INSS).

O Governo e o Congresso se calam porque não querem "cutucar a onça com a vara curta", pois mexer com o funcionalismo é greve na certa! É barulho demasiado! Mexer com as aposentadorias de Juízes, Promotores, Delegados e outros altos funcionários então, nem pensar. É puxar para si muitas encrencas policiais, judiciais e afins!!! É mais fácil mexer com os menos barulhentos!!

A imprensa também só fala em déficit nas contas do INSS! Quanto ao funcionalismo nada!!! Porque será? É porque as Empresas de seguros privados patrocinam os órgãos de imprensa, que não desejam perder patrocínios!! E as seguradoras privadas não almejam obter lucros com o funcionalismo ainda, pois:Primeiro, querem os mais de 50 milhões de trabalhadores do setor privado. Segundo, porque o funcionalismo público não passa de poucos milhares e são mais impermeáveis aos seguros privados e gostam mais das benesses da coroa!!Assim as seguradoras privadas atacam os trabalhadores privados porque estes, ceifados em suas aposentadorias, correriam para os planos de PGBL, VGBL e outros mais...

Temos ainda como exemplo o IPEA, que faz estudos estratégicos sobre aposentadorias no país, onde seus cálculos invariavelmente indicam déficit no INSS. Para as aposentadorias públicas quase nada! Porque será? Os funcionários do IPEA são funcionários públicos!

O INSS só fala em reformar as aposentadorias privadas! E nada sobre as aposentadorias públicas! Porque será? O pessoal do INSS faz parte do pequeno contingente do funcionalismo público que recebe até 10 ou 20 vezes mais que os privados!

Com isso os mais de 27 milhões de já aposentados do INSS e o dobro de contingente de trabalhadores ativos, contribuintes do INSS, são massacrados pelos setores públicos e privados, interessados em seus dinheirinhos ( que somados rendem bilhões) enquanto as categorias do funcionalismo ficam quietinhas porque sabem que com eles ninguém ousa e tem coragem de mexer...