quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

SOCIEDADE AMIGOS DO BELÉM EXEMPLO DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL! A SAB Sociedade Amigos do Belém continua sempre bastante atuante e no dia 27 de outubro de 2019 realizou outro evento o dia todo, no Largo São José do Belém, que teve início às 8.00 hs. da manhã. O evento foi aberto com uma caminhada pelo Bairro, saindo do Largo São José pela Rua Júlio de Castilhos, seguindo pela Av. Álvaro Ramos, Rua Irmã Carolina, Rua Marquês de Abrantes, Rua Herval, Rua Elói Cerqueira e retorno ao Largo São José. Para participar da Caminhada bastou doar 1 Kg de alimento não perecível, que foi doado para as entidades do bairro. Em seguida teve entretenimento para a criançada, brinquedos, pula'pula e diversas barracas de food truck, na praça o dia inteiro, com café da manhã, Almoço e lanches. A SAB é uma entidade que busca a confraternização e melhorias para o Bairro do Belém, junto a Prefeitura de São Paulo e junto a todos os órgãos que possam colaborar com o desenvolvimento do Bairro. Está sempre promovendo eventos sociais, Food-Truck, caminhadas, Pedaladas, plantio de árvores, e ainda incentiva a reciclagem do lixo doméstico, a logística reversa junto a diversas empresas e busca cada vez mais a participação da comunidade local nesses eventos. É uma entidade antiga no Bairro e foi fundada em 1952 e ao longo de todo esse tempo, contribuiu para a implantação do Parque do Belém e com sua denominação Parque Estadual Manoel Pitta (que foi um grande Presidente da SAB), a denominação do SESC BELENZINHO, a implantação da Praça e espaço DOGÃO, no final da Rua Catumbi e ainda mantém uma Horta Urbana na Rua Toledo Barbosa esquina com a Rua Saturnino de Brito (próximo da Av. Salim Farah Maluf). Obtém doações do Comércio e Indústria do Bairro, de seus Diretores e de seus Membros. É legalizada juridicamente e conta com 12 diretores atuantes que estão sempre se envolvendo em eventos para promover o Bairro do Belém. Faz parcerias com as Escolas do Bairro, como o Colégio Ranieri, Colégio Agostiniano, INSA, Colégio Presbiteriano, Faculdade Cantareira e com diversas Empresas do Bairro. Conta com o apoio e parcerias da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e CONSEG e de Vereadores do Bairro. Tem um bom relacionamento com a Subprefeitura Regional da Mooca onde tem conseguido muito apoio e atendimento a suas reivindicações, através do Prefeito Regional Sr. Guilherme Brito e toda sua equipe! Para participar e ser membro da SAB basta participar de suas reuniões quinzenais que ocorrem sempre no SindMestres, na Rua Júlio de Castilhos, 782. Para entrar em contato e fazer alguma reivindicação ou sugestão, podem ligar no Telefone 11-99794-2201 e falar com o Secretário Geral Emidio Severo ou com seu Presidente Sr. Adailton de Souza. A SAB também aceita doações de fotos e objetos antigos, relacionados com a história antiga do Bairro, contando atualmente com mais de cinco mil itens de memória do Bairro, que estão sendo restaurados e preservados na Fábrica de Cultura no Parque do Belém. Para este evento do dia 27 de outubro espera contar com a maciça participação da população do Bairro e vizinhança, com muitas doações em favor das entidades, como exemplo aos antigos associados da APTIC, Associação dos Cegos do Belém, que foi fechada e seu prédio derrubado, estando eles passando por privações e necessidades, conforme informa o ilustre Capitão Miguel Felício de Albuquerque. Com isso a Sociedade Amigos do Belém (SAB) vem cumprindo com seus objetivos e espera estar cada vez mais sintonizada com a população local, para conseguir os apoios aos projetos e melhorias para o querido Bairro do Belém. *Emidio Severo é advogado, escritor e secretário geral da SAB Belém.
É NECESSÁRIO MODERNIZAR E COLOCAR O SAUDOSISMO NO MUSEU! O bairro do Belenzinho que outrora foi berço da industrialização da cidade de São Paulo e morada dos imigrantes europeus, se transforma de um bairro bucólico em um bairro moderno e pujante igual os demais bairros ricos da cidade. Certamente muitos moradores vão sentir falta da vida sossegada e típica das cidades do interior, mas em compensação verão dezenas e centenas de arranha céus e novos empreendimentos comerciais e de lazer, seguindo o lema da cidade segundo o qual São Paulo não pode parar. Veja que nos últimos 10 anos o Belenzinho recebeu mais de 50 empreendimentos imobiliários e aumentou a sua população residente, transformando-se de bairro de passagem, com galpões abandonados, em um mar de espigões repletos de novos moradores. Teve quem não acreditasse nessa possibilidade e imaginava um bairro decaído e abandonado, pois com a saída das indústrias rumo ao interior e outros estados, centenas de galpões industriais ficaram vazios por diversos anos, se deteriorando cada vez mais. Contudo devido a sua boa localização e boa infraestrutura, o bairro se reergueu e hoje possui excelentes escolas, faculdades, empresas de serviços, Sesc Belenzinho, Parque do Belém, bons hospitais e quer mais. Os mesmos galpões abandonados e de triste aspecto, são um convite para se construir um grande edifício residencial ou comercial e o melhor, por valor ainda razoável. Dentro desse caminho, muitas lideranças do bairro já fazem contato com vereadores e se movimentam para trazer para o bairro a Associação Comercial do Bairro, Rotary Club, Lions Clube e outros empreendimentos para transformar o bairro em moderno e pujante. Até os mais tradicionalistas e saudosistas entendem que a vocação do bairro é para frente e para o alto, pois contra esse fato não há como lutar e muitos já vislumbram a vinda de Shopping Center, galerias, grandes empresas e a modernização completa. A SAB - Sociedade dos Amigos do Belém acredita nisso e quer colaborar para que essa transformação ocorra o mais rapidamente possível e tem em suas metas, conseguir um imóvel para a instalação de um Memorial do Belém, para abrigar todo o seu acervo e a história de mais de um século do bairro, a exemplo da vizinha Casa do Tatuapé. No domingo dia 27 de outubro a SAB promoveu a sua conhecida "caminhada do Belém" em busca da confraternização dos moradores e movimentação de seu comércio. Esteve presente no evento o chefe de gabinete da subprefeitura Regional, Abner Inácio da Silva, que plantou uma árvore na praça, bem como diversas outras autoridades e moradores do bairro. O evento teve a colaboração de diversas empresas e autoridades locais como o Bradesco, CVC-Belém, Mastercan, Colégio Ranieri, Colégio Agostiniano São José, Colégio Presbiteriano, Burguer de Garagem, Drogaria Sinete, FAME, CadesMooca, CET, SPTURIS e apoio total da Subprefeitura da Mooca através do Subprefeito Guilherme Brito e da Vereadora Rute Costa. A SAB promove sempre esses eventos no bairro e busca cada vez mais a participação dos comerciantes e dos moradores locais, pois entende que a participação dos moradores ajudará em muito na modernização e transformação do bairro. {Emidio Severo, Advogado, Escritor e secretário da SAB Belém.
HORTA COMUNITÁRIA DO BELÉM Em um terreno abandonado da Prefeitura, ao lado do Viaduto Antonio de Paiva Monteiro, na Rua Saturnino de Brito esquina da Rua Toledo Barbosa, existe uma Horta, cujo local se parece com um sítio da área rural, apesar de estar a 400 m de dois grandes Shoppings Centers. O Terreno sobrou após a construção do Viaduto em 2011 e só servia para acumular lixo, entulho, usuários, animais peçonhentos, pernilongos e moscas. A vizinhança se incomodava com tantos problemas. Sorte deles que a Sociedade Amigos do Belém recebeu autorização da Prefeitura Regional da Mooca para utilizá-lo como Horta urbana comunitária, e, em apenas 2 anos a paisagem transformou-se totalmente. Hoje, a área de aproximadamente 800 m2, abriga uma Horta Urbana, onde já se vê mais de 200 plantas entre frutíferas, hortaliças, ervas medicinais e de jardinagem. E o mais bacana de tudo é que a Horta é conduzida por voluntários do bairro e simpatizantes do verde, que dedicam seu tempo a capinar, plantar e preservar o verde do qual a cidade tanto necessita. Evidentemente que um terreno dessa natureza, desperta interesse de pessoas e empresas com segundas intenções, contudo, até hoje tem prevalecido o voluntariado dos moradores do bairro. A Diretoria da Sociedade Amigos do Belém, faz um grande esforço para manter o local como área verde e tem trabalhado com os voluntários e algumas instituições do bem para implantar as melhorias necessárias. Já conseguiu construir o calçamento com piso intertravado, uma área de sombrite, uma caixa d’água para armazenar de água de chuva,curvas de nível para controle de erosão, canteiros para hortaliças, aplicação de compostagem e adubação dos canteiros, plantio de diversas espécies e tem obtido o apoio da Prefeitura Regional da Mooca, que já instalou grades de ferro em toda área, doou e plantou diversas mudas de árvores entre outras ações. Os transeuntes que passam sobre o viaduto e pela Rua Saturnino de Brito já visualizam pés de chuchu, couve, cenoura, beterraba, jabuticaba, alecrim, arruda, boldo, carqueja, tomate, mamão, abóboras, maxixe, melancia, cana, banana, ervas medicinais e dezenas de outras plantas. Além da área verde, o bairro ganhou com a eliminação de criadouro de pernilongo, o fim do lixão no local e acima de tudo, ganhou um exemplo da boa prática do Voluntariado em favor do bairro e da Sociedade. É hora de agradecer a Subprefeitura da Mooca, a Sociedade Amigos do Belém e a todos os moradores do bairro que contribuem para o sucesso da Horta como voluntários e sem nenhum interesse financeiro. *Emidio Severo é advogado e secretário geral da SAB Belém.
SABÁTICOS E MINIMALISTAS... Vemos hoje em dia muitos famosos, principalmente artistas e jornalistas, saindo de seus empregos e falando em dar um tempo em suas vidas, porquê não aguentam mais a estafa. Vemos até casos de Síndrome de Burnout comprovados. Esses famosos, como a maioria da população, levantam às 5 da manhã, trabalham o dia todo e ainda, às vezes, trabalham ou curtem à noite. Lógico que o corpo humano não aguenta. Veja que vivem experiência do mesmo modo que o operariado durante 30, 40 anos de suas vidas numa mesma fábrica todos os dias. A rotina esteressante acaba por levar a síndromes, stress, depressão, dores generalizadas, peso na alma, dor de estômago e todo tipo de distúrbio que só sabe o que é, quem sente. É como se patinasse no gelo ou na lama e não saísse do lugar. E o pior: no outro dia tem que recomeçar tudo novamente. Afinal os boletos estão chegando. Alguém dirá. Ora, isso é frescura pois ter um um emprego é a melhor coisa da vida. Veja que o equilíbrio de aguentar uma vida estressante de jornalista, advogado, médico, dentista, comerciante, enfermeiro ou operário é para poucos e assim mesmo, esses mais "equilibrados" sentirão o fardo nas costas na velhice, com certeza. Além do stress no trabalho, muitos ainda se enchem de compromissos como reuniões sociais, baladas, almoços, jantares, amigos malas, problemas familiares, casa de praia, casa de campo, três carrões e tudo o que se possa imaginar para manter o status e mostrar pose. Alguns colocam os filhos para estudar em escola pública, fazem bico, frila, horas extras, mas não abrem mão de seus carrões financiados. Ainda juntam coisas, bens, trecos, cacarecos e passam a ter que conviver com 5 mil DVDs, 2 mil livros, 300 gravatas, 50 ternos, 100 pares de sapatos e um monte de quinquilharias e certificados que nunca vão usar. Embora não existe um comportamento padrão para acabar com isso, pois cada um é cada um, na verdade existem meios de se equilibrar e tornar a vida menos estressante. É preciso simplificar, cortar excessos e se conscientizar que existe vida fora do emprego e das rodas sociais. É preciso mudar o comportamento, o pensamento e o modo de vida. Mas é simples assim. Basta querer. Não falo obviamente em deitar numa rede e fumar um cachimbo pelo resto da vida. Mas deixar as gravatas, paletós e barbeadores de lado não tem preço! Ficar barbado, usar bermudas, chinelos e passear pelas praias, parques, padarias, cuidar dos filhos, netos e da vida pessoal é um alívio! Não ter chefe, rotina certa, pressão, nem compromissos estressantes é a melhor coisa que um ser humano pode ter. Isso é o minimalismo. Conheço pessoas que auferem renda de mais de 50 a 100 mil por mês mas que não tem vida. Vai de dono de Cartório, Imobiliária, Comércio, autônomos, intelectuais e altos empregos. Vivem um diaadia estressante administrando seus negócios, aos sábados, domingos e feriados. Para alguns já até aconselhei: vendam tudo e vai viver de renda em Miami ou Portugal que levará uma vida melhor. Deixe de jogar dinheiro fora, deixe de ter prejuizo nos seus negócios, deixe que alguém cuide para você. Mas não querem. Não largam o osso porque querem ocupações, preenchimento, ou talvez ter status e preocupações. Daí tem que pagar um alto convênio médico para usar de vez em quando. Tenho amigos que escrevem três livros por ano, são professores universitários à noite e ainda tem um emprego ou outra atividade diária e recebem uma "merreca"por tudo isso. Outros são comerciantes que tem imóveis próprios e renda suficiente para levar a vida com um bom padrão, mas preferem manter a loja e comércio deficitário. Acumulam, além dos rombos, trabalhos aos sábados, domingos, feriados, natal e ano novo. Vivem estressados e esquecem que se dessem baixa no cnpj, viveria melhor com as rendas próprias da locação dos imóveis e não teria mais tantas despesas. Nem precisaria viver dependurados em dívidas bancárias. Tudo bem. Cada um vive como quer. Mas e os filhos? A vida pessoal e a família como ficam? Se simplificar e cortar os excessos, poderá fazer filantropia e ajudar os mais necessitados e ser mais útil para a socidade. Ah tá bom. Não tem vocação para uma vida minimalista. Que pelo menos experimente um período sabático! Desapegue, delegue. Verás que a vida com menos é mais! No mínimo se livrará da Síndrome de Burnout!
O CIDADÃO TEM QUE PARTICIPAR Se um ou outro político é pego na corrupção é fácil eliminar. Agora se quase todos são corruptos, algo está errado na sociedade. Ou a nossa sociedade é corrupta, ou o cidadão não está participando. Mas participar não é só gritar, espernear, criar associações e ONGs para dizer que está participando. Tem que ser honesto, entender as regras e ser competentes, pois até para lutar tem regras. Afinal existe um emaranhado de normas que vão desde como montar juridicamente uma entidade até como eleger e destituir o dirigente. Além do que é um meio cheio de espertos e interesseiros, onde vemos ONGs, associações e sociedade de bairros produzindo recibos para políticos tirarem dinheiro do erário. Isso também é corrupção.É preciso mudar o modo de agir e de pensar do cidadão. É preciso fazer um “upgrade” nas entidades para conseguir mudar alguma coisa na sociedade. É preciso ser criativo e dedicado para levar os cidadãos a participarem verdadeiramente dos empreendimentos sociais, pois sempre existem formas de cativar o cidadão a participar dos empreendimentos. É necessário deixar de ser egoísta, individualista e ir para luta, agir como cidadão voluntário, no sentido exato da palavra, porque de nada adianta querer participar para “receber uns trocos” ou querer o “poderzinho” para se aproximar do poder e obter benefícios, cargos e negócios. Um bom início é lutar para acabar com os salários dos vereadores e de nossos representantes, pois a sociedade deseja cidadãos abnegados e voluntários sociais. Trabalhar de graça para melhorar a sociedade como forma de doar e de agradecer o que a sociedade nos deu. Descer dos apartamentos, ajudar o síndico, ajudar na Sociedade Amigos de Bairros, na Igreja, no clube Social e nas entidades, participando ativamente da administração, mas também denunciando se perceber algo errado, ou seja: agir e mudar. Alguém dirá, mas não é fácil. É verdade, mas para mudar as coisas temos que aprender a lutar e a participar, pois no Brasil não se aprende o exercício da cidadania nos bancos da escola, afinal foram os próprios políticos que fabricaram os nossos currículos escolares. Felizmente o início já ocorreu, agora temos que continuar a agir nos bairros, na rua, em nossos prédios e escritórios...
100 MILHÕES DE BRASILEIROS VIVEM DE DINHEIRO (HOLLERIT) PÚBLICO O que você quer ser quando crescer? a resposta a essa pergunta é quase unânime: Quero ser funcionário público. Outra resposta quase unânime: o que você quer ser na terceira idade? Quero ter uma boa aposentadoria. Difícil alguém responder quero ser "industrial" ou “quero ser comerciante". E isso vem de longa data. É que os Governantes e os políticos incentivaram isso e criou-se a crença de que lugar de gente rica e poderosa é no Governo. E apesar dessa cultura estar estremecida pelos últimos escândalos, os cursos preparatórios para concursos não param de crescer! Segundo dados do IPEA, IBGE e INSS a consequência é que mais de 100 milhões de brasileiros, vivem de holerite do Governo. Duvida? Então vamos aos números: Cerca de 20 milhões são servidores e funcionários públicos federais, estaduais, municipais do executivo, legislativo, judiciário e de estatais;35 Milhões são beneficiários e aposentados do INSS; 5 milhões são aposentados do serviço público; 15 milhões recebem bolsa família (ou 45 milhões incluindo os dependentes); outro tanto são políticos, vereadores, Prefeitos, autoridades e terceirizados do serviço público. Tudo isso somado passamos de 100 milhões! E a coisa não para por aí. O pessoal do INSS não se restringe aos aposentados, ainda tem os que recebem auxílio doença, auxílio presidiário, auxílio isso, auxílio aquilo, IAPI, IAPTEC, contagem recíproca, complementações de aposentadorias, benefício de prestação continuada, etc. Isso significa que o Governo gasta mais de 1 trilhão por ano com holerites ou mais de 60% de tudo que se arrecada com os impostos que pagamos. Se incluir também o pessoal do Sesc, Sesi, Sebrae, Senai, Sindicatos,ONGs e terceirizados, benefícios e despesas indiretas o orçamento explode. A outra metade da população que não recebe do Governo, 50% (50 milhões) trabalha na iniciativa privada e paga o seu INSS mensal, já a outra metade é de excluidos. Então, apenas 50 milhões trabalham na iniciativa privada. 50 milhões são excluidos e os outros 100 milhões ou mais, esperam um holerite no final do mês. Agora você entende por que falta dinheiro para saúde, educação e segurança
PREVIDÊNCIA SOCIAL: SEPARANDO O JOIO DO TRIGO! O único setor do sistema previdenciário RGPS que se paga é o setor dos trabalhadores urbanos. Veja que o sistema todo é constituído por diversas fontes de receitas e diversos tipos de despesas com aposentadorias e benefícios. De acordo com artigo 195 da CF/88 o dinheiro que sustenta o RGPS (Regime Geral de Previdência Social) vem dos trabalhadores urbanos e rurais (que são os contribuintes mensais divididos entre autônomos, individuais, empregados das empresas e domésticas); Pagamento das próprias empresas; parte da arrecadação das loterias; parte da PIS/COFINS/CSSL, parte do Imposto de Importação e, eventualmente, se necessário do Tesouro Nacional. Tudo isso somado a arrecadação chega na casa dos 700 bilhões por ano. Gasta-se cerca de 500 bilhões com as aposentadorias, pensões, auxílios, bpc-benefício de prestação continuada, sentenças judiciais, comprev, renúncias fiscais etc. Daí no confronto das contas vemos que sobram 200 bilhões. Contudo, o Governo faz uma pegadinha: Usa a DRU (desvinculação da receita da União) para remanejar parte desse dinheiro, sem contabilizar a entrada no RPGS, e jogar para outras contas para gastar como quiser e esse valor murcha dos 700 bilhões para 500 bilhões. Mas mesmo assim assim, temos um empate, pois se arrecada 500 bilhões e gasta-se 500 bilhões. Mas o Governo ainda usa de outros truques para falar em rombo, ou seja: mistura todas as contas, que agora vamos destrinchar: Para as aposentadorias do trabalhador urbano arrecada cerca de 200 bilhões e paga, para 33 milhões de beneficiários, cerca de 200 bilhões. Bingo! Este setor é autossuficiente e se paga. Para as aposentadorias dos rurais arrecada-se cerca de 8 bilhões, mas consome 108 bilhões para pagar 7 milhões de beneficiários, ou seja: tem deficit de cerca de 100 bilhões por ano. As aposentadorias Especiais (anistiados políticos, políticos em geral, esqueletos etc), bpc (benefício de prestação continuada), bolsa Família, pensão por morte, auxilio doença, licenças remuneradas, compensações, sentenças judiciais e demais penduricalhos consomem os outros 200 bilhões, sendo este o setor mais nebuloso do RGPS, pois está tudo junto e misturado e não se sabe quem usa, quem gasta, quem recebe e quanto recebe, ou pelo menos, não há informação clara. Então vemos até aqui que o setor dos Urbanos a coisa está clara. Recebe 200 e paga 200. Já os rurais tem deficit de 100 bilhões e os outros 200 bilhões são nebulosos. O Governo o que faz? Diz para a população que a arrecadação real do RGPS foi de apenas 200 bilhões pagos pelos contribuições mensais (dos salários dos trabalhadores urbanos e rurais mais os pagamentos das empresas) e exclui as outras receitas, e afirma que as despesas foram de 500 bilhões, de tal forma que houve um deficit de 200 a 300 bilhões. Ou seja: faz desaparecer, contabilmente, cerca de 400 bilhões do Sistema. Qual a causa? É interesse dos Governantes e das empreiteiras liberar o dinheiro do carimbo do INSS, para usarem como quiserem em obras e outras despesas, inclusive a corrupção. Concluímos que o Presidente Jair Bolsonaro deve mesmo colocar o dedo nessa ferida e vasculhar todos os dados do INSS e da Previdência Social, para separar o joio do trigo e carimbar cada recurso de forma clara, para que o povo veja o quanto vai para o ralo ou para corrupção, e o quanto se gasta com bolsa família; bpc, aposentadorias dos rurais, aposentadorias do urbanos; obras, construções, reformas de prédios do INSS, despesas com dirigentes, assessores, consultores, parentes, amigos e “aparelhos” da Previdência Social, fraudes e para corrupção, bem como é necessário também vasculhar a previdência dos servidores públicos e seus marajás. Esta sim, é a reforma necessária! Tungar os trabalhadores urbanos NÃO!