quinta-feira, 20 de outubro de 2011

AS INFINITAS FALCATRUAS CONTRA O ERÁRIO

Do mesmo modo que os traficantes mudam o "modus operandi" para driblar a policia, os políticos estão sempre inovando, inventando e temos visto inúmeras, centenas e infinitas formas de roubar o erário.


O mais recente dos escândalos brasileiros, que a imprensa noticia, (mas que todos que conhecem os porões já sabiam) é a série de denúncias contra o pessoal do Partido COMUNISTA Brasileiro, pilotado pelo Ministro ORLANDO SILVA. Muitos estão estarrecidos, especialmente, por se tratar dos velhos comunistas que sempre se acharam mais honestos que os capitalistas. Já muitos outros não estranham pq, mesmo se tratando dos camaradas, eles sempre acham que a coisa do povo é tudo coisa do Partido. Assim, não estariam apropriando de coisa alheia, mas sim de coisa deles mesmos para o bem do mesmo povo...
Ou seja: cada um tem um enfoque, uma visão e um jeito de justificar as falcatruas, mas a verdade é uma só: todos são iguais, não tem diferença. E o pior é que esses escândalos só saem na imprensa de vez em quando, porém a verdade é que todo dia, toda hora, ou talvez todo minuto tem uma falcatrua sendo feita contra o povo. A imprensa não daria conta. Afinal o país movimenta cerca de 2 a 3 trilhões de reais por ano. Se for mesmo verdade que sai pelo ralo cerca de 20 a 30% de tudo isso, teremos cerca de 200 a 300 bilhões de falcatruas por ano....Ou seja: o equivalente a 300 novos estádios do corinthians por ano. É muita coisa.

Para reflexão usamos um texto do blog cujo nome já diz tudo:Pura reflexão no http://purareflexao.blogspot.com/2011/04/os-ladroes-enrustidos-e-os-otarios.html para ilustrar essa matéria:

Da mesma forma como um certo louco nazista se emocionava com a "Cavalgada das Valquírias" de Wagner e apreciava as artes, guardadas as devidas proporções, já vimos também alguns políticos subindo à tribuna fazendo discursos emocionados contra as injustiças sociais e, mais adiante, participando de falcatruas e se envolvendo em roubos do erário. Como será que funciona a emoção desses políticos e a dos eleitores que os defendem fanaticamente, mesmo após verem flagrantes em fotos, gravações e vídeos comprovando atos ilícitos?

No caso de Adolf Hitler, ele era um psicótico, possuia grande astúcia estratégica e poder de arguição, mas será que todos os políticos e eleitores que se alternam nesse dualismo de emoções e insensibilidades são psicóticos? Quantos hitlers potenciais será que existem no Brasil?

Vamos supor que existam três facções político-criminosas que classifiquem esses insensíveis ladrões. Uma dos que privilegiam o enriquecimento pessoal, outra, a dos que roubam para causas ideológicas (partidárias) e uma terceira que acolhe os que fazem as duas coisas.

A da riqueza pessoal é a facção mais sórdida porque seus integrantes não podem nem ser chamados de Robin Hoods. Aliás, são Robins às avessas porque roubam do que iria para os pobres (saúde, merenda escolar, previdência etc) para enriquecer eles mesmos.

A da riqueza ideológica é a facção dos que roubam para enriquecer o partido com a desculpa esfarrapada e anti-democrática de que precisam permanecer no poder porque só eles são capazes de promover a justiça social.

Os políticos que fazem parte das duas, além de ladrões são fracos e covardes, pois, precisam dar desculpas para si próprios e se convencerem de que são inocentes porque roubam para o partido que está beneficiando o povo. Mas como ninguém é eterno na política, cobram uma "taxinha" de risco para garantir sua aposentadoria.

E os eleitores que presenciam esses roubos e, mesmo assim, continuam firmes defendendo seus políticos e partidos?

Bem... esses fazem parte de uma quarta facção. A facção dos burros-coniventes porque não ganham porcaria nenhuma dessa grana roubada, pertencem ao time dos roubados em seus impostos e ainda saem por aí defendendo esses ladrões, arrebanhando adeptos, sorrindo e gritando com bandeiras nas mãos.

São os otários-úteis, conquistados e ridicularizados discretamente no meio podre dessas três facções políticas!

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Na medida do possível vamos reunir aqui os inúmeros casos de falcatruas, comecemos por estas:
Escândalo do Mensalão ou "Esquema de compra de votos de parlamentares" é o nome dado à maior crise política sofrida pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2005/2006 no Brasil.
No dia 14 de maio de 2005, aconteceu a divulgação pela imprensa de uma gravação de vídeo na qual o ex Chefe do DECAM/ECT, Maurício Marinho, solicitava e também recebia vantagem indevida para ilicitamente beneficiar um falso empresário - na realidade o advogado curitibano Joel Santos Filho, o denunciante da corrupção, que para colher prova material do crime, faz-se passar por empresário - interessado em negociar com os Correios. Na negociação então estabelecida com o falso empresário, Maurício Marinho expôs, com riqueza de detalhes, o esquema de corrupção de agentes públicos existente naquela empresa pública, conforme se depreende da leitura da reportagem divulgada na revista Veja, com a capa "O vídeo da corrupção em Brasília", Edição de 18 de maio de 2005, com a matéria “O Homem Chave do PTB”, referindo-se a Roberto Jefferson, o homem por trás do esquema naquela estatal.
Segundo o Procurador Geral da República, Antonio Fernando Barros e Silva de Souza, na Denúncia Oficial que apresentou e foi acolhida pelo Supremo Tribunal Federal[27], o ex Deputado Federal Roberto Jefferson, então Presidente do PTB, acuado, pois o esquema de corrupção e desvio de dinheiro público, com a divulgação do vídeo feito por Joel Santos Filho estava focado, em um primeiro momento, em dirigentes dos Correios indicados pelo PTB, resultado de sua composição política com integrantes do Governo, divulgou, inicialmente pela imprensa, detalhes do esquema de corrupção de parlamentares, do qual fazia parte, esclarecendo que parlamentares que compunham a chamada "base aliada" recebiam, periodicamente, recursos do Partido dos Trabalhadores em razão do seu apoio ao Governo Federal, constituindo o que se denominou como "mensalão".
O neologismo mensalão, popularizado pelo então deputado federal Roberto Jefferson em entrevista que deu ressonância nacional ao escândalo, é uma variante da palavra "mensalidade" usada para se referir a uma suposta "mesada" paga a deputados para votarem a favor de projetos de interesse do Poder Executivo. Segundo o deputado, o termo já era comum nos bastidores da política entre os parlamentares para designar essa prática ilegal.
A palavra "mensalão" foi então adotada pela mídia para se referir ao caso. A primeira vez que a palavra foi grafada em um veículo de comunicação de grande reputação nacional ocorreu no jornal Folha de S.Paulo, na matéria do dia 6 de junho de 2005. A palavra, tal como ela é, foi utilizada também na mídia internacional sempre acompanhada de uma pseudo-tradução. Em espanhol já foi traduzida como "mensalón" e em inglês como "big monthly allowance" (grande pagamento mensal) e "vote-buying" (compra de votos).
Entre 22 a 27 de agosto de 2007, o Supremo Tribunal Federal (STF), o tribunal máximo do Brasil, iniciou o julgamento dos quarenta nomes denunciados pelo Procurador Geral da República, em 11 de abril de 2006. O STF recebeu praticamente todas as denúncias feitas contra cada um dos acusados, o que os fez passar da condição de denunciados à condição de réus no processo criminal, devendo defender-se das acusações que lhes foram imputadas perante a Justiça e, posteriormente, devendo ser julgados pelo STF. No dia 14 de setembro de 2005, o mandato de Jefferson, o delator do esquema, foi cassado, perdendo seus direitos políticos por oito anos; enquanto, os deputados acusados que conseguiram se reeleger nas eleições de 1º de outubro de 2006, poderão enfrentar mais um processo de perda de mandato.

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A gestão petista-comunista determinou que ONGs passassem a ser as beneficiárias dos convênios do ministério, que antes contemplavam estados e municípios. Diferentemente destes, totalmente sujeitos à fiscalização de órgãos de controle, as ONG movimentam dinheiro com franca liberdade.

A própria presidente da República admite o problema. “Nós consideramos que, em muitos momentos no passado, houve convênios com ONGs mais frágeis. O que nós detectamos é que, em geral, elas são menos formais do que prefeituras e estados. Eles (prefeituras e estados) são acompanhados pelos tribunais, você tem que prestar contas”, disse ela ontem, na África do Sul.

“Em muitos momentos do passado” significa, em bom português, no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do qual Dilma Rousseff era a gerentona responsável por ditar as regras, a partir da Casa Civil. Portanto, o problema é tão dela quanto sempre foi. Há evidências de sobra de falcatruas.

A Controladoria-Geral da União aponta irregularidades em pelo menos 67 convênios, envolvendo R$ 26,5 milhões, informa a Folha de S.Paulo. O Tribunal de Contas da União viu “deficiência dos critérios para seleção dos parceiros” e problemas como falta de material esportivo, qualidade ruim da refeição oferecida às crianças e ausência de infraestrutura esportiva, segundo O Globo.

Uma das evidências mais flagrantes de que os programas do Ministério do Esporte, em especial o Segundo Tempo, eram usados de forma espúria é a proeminência da ONG criada por uma vereadora do PCdoB, a ex-jogadora de basquete Karina Rodrigues, nos repasses da pasta.

A Pra Frente Brasil (será saudade da ditadura militar?) ficou com quase metade dos R$ 30 milhões transferidos no ano passado. Envolvida em fraudes, foi impedida de firmar novos convênios, mas obteve aval do ministério para captar R$ 3 milhões por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, que aproveita benefícios fiscais, mostra o Estadão.

Orlando Silva caminha para ser o sexto ministro defenestrado do atual governo, o quinto a cair no rastro de denúncias de grossa corrupção na gestão Dilma. Surge daí uma chance de se pôr ordem na preparação do país para os eventos esportivos que virão. E, principalmente, uma oportunidade para restaurar alguma decência neste campeonato de imoralidade que marca a era petista.


Ou seja: Uma autoridade (Ministro, Senador, Deputado, Prefeito etc, através de seus assessores agenciam ou criam uma ONG (de preferencia de seu partido) para receber recursos públicos, mas....alguém pede, por fora, uma comissãozinha que gira em torno de 20 a 30% para o partido...Prática velha, antiga e corriqueira. Essa mesma pratica ocorre com Prefeituras, Empresas, amigos, parentes e cia...

Link do artigo: http://www.itv.org.br/web/noticia.aspx?c=3677



Deputado Tatico é condenado a sete anos em regime semiaberto
Tatico foi considerado culpado pelo STF por apropriação indébita previdenciária e sonegação de contribuição previdenciária
O deputado federal José Fuscaldi Cesílio, o Tatico (PTB-GO), foi condenado a sete anos de prisão em regime semiaberto pelo Supremo Tribunal Federal (TSF). Considerado culpado pelos crimes de apropriação indébita previdenciária e sonegação de contribuição previdenciária dos funcionários de uma de suas empresas entre 1995 e 2002, o parlamentar também terá de pagar multa.

27/09/2010 17:33 Severino Motta, iG Brasília

O deputado estadual Roque Barbiere (PTB) comparou a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) a um camelódromo nesta terça-feira. Autor das denúncias de venda de emendas por parlamentares na Casa, não poupou os colegas: "Tem várias maneiras (de vender emendas). Isso é igual camelô, cada um vende de um jeito, cada um tem um preço". Ele também comparou a prática ao sexo: "Tem mil maneiras de fazer a coisa errada, é igual a sexo, tem mil maneiras de fazer".

O Escândalo dos Sanguessugas, também conhecido como máfia das ambulâncias, foi um escândalo de corrupção que estourou em 2006 devido à descoberta de uma quadrilha que tinha como objetivo desviar dinheiro para a compra de ambulâncias. Entre seus principais envolvidos estavam os ex-deputados Ronivon Santiago e Carlos Rodrigues.
O caso daria origem, no mesmo ano, ao Escândalo do Dossiê, em que integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) foram presos em flagrante pela Polícia Federal comprando, com 2 milhões em dinheiro vivo, um dossiê que revelaria a suposta participação de políticos do PSDB no esquema


MP denuncia deputado Benedito Domingos por fraude em licitação
O ex-governador José Roberto Arruda está entre os 11 denunciados pelo Ministério Público. Contra Arruda pesam acusações de formação de quadrilha e fraude em licitações

Depois de seis meses de investigações, a Polícia Federal (PF) em Minas deflagrou nessa quarta-feira a primeira fase da Operação Convite Certo, que desmantelou uma organização criminosa especializada em fraudar licitações públicas para a contratação superfaturada de escritórios de advocacia pelos municípios de Alfenas, Boa Esperança, Campanha, Campos Gerais, Coqueiral, Carmo do Paranaíba, Dores do Indaiá, Nepomuceno e Três Pontas.



Doações recolhidas no começo do ano pela Defesa Civil Municipal de São Paulo para as vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro foram distribuídas para entidades ligadas a vereadores paulistanos. O caso foi revelado na quarta-feira pela Rádio Bandeirantes. Segundo a reportagem, o principal beneficiário seria um vereador
Para descobrir o suposto esquema, um repórter da rádio ligou para a funcionária da Defesa Civil responsável pela distribuição das doações, identificada apenas como Gisele. Ele se passou por representante de uma instituição que queria receber parte dos excedentes - no total, 210 das 300 toneladas de roupas, brinquedos, comida e água arrecadadas no início do ano ficaram em um galpão após as prefeituras atingidas pelas chuvas terem dito que não havia mais necessidade de mantimentos.

Esporte: Alvaro Dias cita ONGs de esquema
O senador afirmou nesta quarta-feira que várias organizações ligadas ao PCdoB são suspeitas de irregularidades
DA Agência do Senado

Questionando o ministro do Esporte, Orlando Silva, sobre denúncias de irregularidades publicadas pela imprensa, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou que várias ONGs (organizações não governamentais) ligadas ao PCdoB são suspeitas de cometer irregularidades com recursos de convênios com o ministério.

Para Alvaro Dias, existem provas que o Ministério do Esporte beneficia ONGs com estritas ligações com o PCdoB. O senador citou como exemplo institutos do Rio de Janeiro, de Santa Catarina e de Brasília. De acordo com Alvaro Dias, reportagens mostraram recentemente suspeitas de irregularidades com "atestados de idoneidade técnica", necessários para que uma entidade assine convênio com o ministério.

Alvaro Dias disse ainda já terem sido noticiadas falhas em prestações de contas do ministério e aplicação ineficiente de recursos por parte de entidades conveniadas.

2 comentários:

Amaury disse...

Passados mais de 19 meses da deflagração da Operação Caixa de Pandora, ainda não existe denúncia formal contra o ex-governador José Roberto Arruda. Não é o caso de a mídia perguntar por quê?A pergunta não é feita por uma razão muito simples: como houve um pré-julgamento feroz do caso, no qual Arruda foi absolutamente condenado pela imprensa, esta se recusa a fazer o mea culpa. Na verdade, todos os jornalistas sabem que as imagens de Arruda recebendo dinheiro de Durval foram gravadas antes de ele ser governador. Qual, então, foi o crime que ele supostamente cometeu? Envergonhada por ter sido instrumento da farsa, a midia age como o peru e enfia a cabeça no chão, para não ter que enxergar e admitir o monumental erro que cometeu.

Anônimo disse...

A socidade acompanha cada vez mais atônita e perplexa a luz produzida pelas revelações dos graves fatos com origem apontando para a área pública, objeto de corrupção, malversação e abuso na condução e aplicação do dinheiro público, desmoralização e comprometimento de todo o sistema governamental.
Ao bem da verdade, a corrupção é uma doença social e, associada a um ambiente latino, de predominância cristã, é facilmente perdoada, pois a memória é sabidamente fraca.
veja-se o caso de conhecido ex parlamentar, Sr. Roberto Jefferson, péssimo exemplo de homen público, profissional de fina pilantragem, que se beneficiou de mais de 4 milhões de reais, de dinheiro público, e hoje percorre o pais fazendo palestras e com livre acesso a entidades de representação de classes.Outra situação emblemática é a de tradicional politico do cenário nacional que, ao ser preso, criou a impressão de que agora, não apenas os ladrões de galinha iriam para a cadeia, mas também os poderosos. E o que aconteceu ? Após alguns dias já se abateu sobre muitos o sentimento de pena do indigitado homen público. Surpreendentemente, no entanto, ninguém se solidarizou com a prisão surrealista e despropositada do advogado Joel Santos Filho protagonista e principal figura no meu entender de todo este escândalo, talvez o maior nos registros da República, pois foi ali o grande estopin de toda a crise!!!, e, a propósito, a única prisão registrada até agora, o que nos remete ao ambiente surrealista onde o denunciante é o bandido, e aquele que é flagrado diante eu me atreveria a dizer do mundo, recebendo a propina daquela forma em que qualquer pessoa de bem sentir-se-ia ofendida, não chegou sequer a ter uma provisória decretada.Acho este, o exemplo perfeito, posto que sua mão virou um ícone de combate à corrupção; Exemplo que cabe na proposição de criação do dia da Impunidade, pois foi este o dia em que prenderam o cidadão que denunciou e privilegiaram o denunciado. Realmente , uma VERGONHA!!!, Como denunciar algo irregular, como apelar às nossas instituições de segurança, como exercer nossa cidadania, como conviver com o mêdo da denúncia???
Então temos como saldo desta crise após quase 1 ano de sua deflagração, o QUE ??? deputados premiados com perdões e arquivamentos, férias remuneradas ao triplo, com nomeações de seus cupinchas em empresas públicas, com bandidos soltos dando palestras no Brasil e no exterior pagos a preço de seu peso em ouro, com festas de confraternização partidária, com nenhuma prisão exceto, repito de nossos heróis e não de nossos bandidos, pois nesse pais o grande crime é denunciar, nesse pais os denunciados escapam ilesos impunes e com grandes contratos para contar suas peripécias, escrevem livros e viram filmes;