sábado, 28 de maio de 2016

AS CAUSAS DO ROMBO NAS CONTAS DO PAÍS (PARTE 3) Despesas em alta Nos últimos anos, o governo vem anunciando sucessivos cortes de gastos. Na prática, porém, a despesa total segue crescendo. Isso acontece porque, embora a gestão tenha reduzido algumas rubricas - como investimentos em infraestrutura -, despesas obrigatórias, que só podem ser cortadas com autorização do Congresso, continuam aumentando automaticamente. Dentro desse grupo de gastos que não podem ser cortados livremente pelo governo, a maior parte da despesa vem da Previdência Social. Aposentadorias e pensões consumiram no ano passado R$ 436,1 bilhões, representando quase a metade do total de despesas obrigatórias (R$ 905 bilhões). Esses gastos vêm crescendo continuamente, refletindo o envelhecimento da população e também a decisão dos governos Lula e Dilma de atrelar o piso da previdência ao salário mínimo (que tem sido reajustado acima da inflação). Em dez anos, o crescimento acumulado do gasto com aposentadorias e pensões chega a 199% (cerca de 70% se descontada a inflação do período). "A despesa com previdência e outros benefícios sociais só faz crescer e muito rapidamente", nota Arbache, em referência também à garantia de um salário mínimo por mês para pessoas sem condições de trabalhar, seja por deficiência ou idade avançada (BPC/LOAS). A segunda categoria de gasto com maior peso entre as despesas obrigatórias são os salários dos servidores que, na avaliação do professor da UnB, tiveram aumentos "substanciais" nos últimos anos. Na última década, a alta acumulada dos gastos da União com pessoal é de 157% (aumento real de quase 50%). Além disso, na sua avaliação, o governo também criou muitos programas nos últimos anos, sem avaliar adequadamente a sua eficiência. Os gastos com saúde e educação, por sua vez, crescem todo ano automaticamente, seguindo parâmetros previstos na Constituição. Falta de transparência Para o pesquisador do IBRE/FGV José Roberto Afonso, um terceiro fator contribui para a o rombo recorde previsto para 2016: a falta de transparência fiscal do governo. "Anos e anos de descumprimento das regras fiscais e desprezo pela transparência, inclusive para debater os problemas, explicam o rombo. Muito desse deficit não será deste ano, mas sim resultado de compromissos assumidos no passado e que, de alguma forma, foram escondidos ou postergados. Os economistas chamam de riscos fiscais", explica. Um desses riscos, exemplifica Afonso, é a provável necessidade de a União injetar recursos em estatais que enfrentam dificuldade financeira, como Eletrobras e Petrobras. O pesquisador defende a formação de uma "comissão da verdade fiscal" com especialistas da academia, que trabalhariam junto a órgãos de controle (CGU e TCU). O objetivo seria fazer um diagnóstico dos problemas e apresentar soluções. "Não basta punir quem errou, é urgente mudar as regras que permitiram tais erros. É preciso refundar a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), ou seja, mudar dezenas de seus dispositivos, para aperfeiçoá-la e endurecê-la". NÃO TENHO DÚVIDAS....POPULISMO, DESMANDOS, CORRUPÇÃO, EMPOLGAÇÃO, FESTAS DE GASTOS E DE FAVORES somados a Receitas em queda, desonerações, aumento dos juros, aumento das despesas, corrupção, desmandos, apadrinhamento, nepotismo, festas com cartões de crédito livres, viagens éreas, diárias, jetons, as diversas bolsas como a bolsa paletó bolsa sapato, bolsa moradia para altos funcionários, benesses à políticos, favores aos Estados e suas autoridades, venda da soberania nacional para as construtoras nos levaram a isso! e por aí vai....País nenhum aguentaria tanta lambança! Infelizmente o povo paga a conta!

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