quinta-feira, 28 de abril de 2011

APOSENTADORIAS EM OUTROS PAÍSES: HOJE CUBA

O governo cubano aumentará em cinco anos




a idade mínima para aposentadoria, a fim de elevar as pensões e

compensar o rápido envelhecimento populacional, disse a

imprensa oficial na quinta-feira.

Um projeto de lei a ser apresentado na sexta-feira no

Parlamento amplia de 60 para 65 anos a idade de aposentadoria

para os homens e de 55 para 60 para as mulheres, segundo a

agência de notícias AIN.

"Será um processo que se aplicará pouco a pouco [...]. Não

serão medidas com o dramatismo neoliberal", disse o ministro de

Seguridade Social, Alfredo Morales, a uma comissão parlamentar.

O governo calcula que em 2025 cerca de um quarto dos

cubanos terá mais de 60 anos, uma cifra elevada para os padrões

da América Latina. Isso, segundo Morales, implicará uma redução

de 770 mil pessoas na força de trabalho em comparação a 2007.

Outros países com o mesmo problema, como a Itália, elevaram

a idade de aposentadoria para financiar a previdência.

O ministro afirmou que a lei deve ser aprovada em dezembro,

na segunda reunião anual do Parlamento, e entrará em vigor

gradualmente entre 2009 e 2015.

A AIN disse que a nova lei eleva o valor das pensões e

oferece "pagamentos adicionais" para cada ano trabalhado além

do mínimo de 30.

Em abril, o governo de Raúl Castro anunciou que o valor das

aposentadorias subiria até 20 por cento, até o teto de 400

pesos (17 dólares), igual ao salário médio cubano. Desde a

década de 1990, alguns trabalhadores cubanos pagam uma

contribuição previdenciária de 5 por cento. Raúl já disse que,

no futuro, todos os trabalhadores deverão contribuir.

(Reportagem de Esteban Israel)

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