sábado, 30 de abril de 2011

APOSENTADO NÃO É SÓ UM NÚMERO. É TAMBÉM UM PRODUTOR DE CULTURA, EXPERIÊNCIAS E RIQUEZAS PARA O PÁIS!!

Gastos com aposentadorias devem mais do que dobrar até 2050, diz Banco Mundial com população predominantemente idosa.

A imprensa, as autoridades, os institutos de economia sempre falam isso e colocam um caráter pejorativo na questão, como se uma população idosa de um país fosse um fardo para todos. Colocam os idosos aposentados como se fossem um mero dígito econômico e, a partir daí, passam a conjeturar sobre o futuro, quanto vai gastar, qual o rombo que vai causar, qual a relação da despesa com o PIB etc etc..Quanta ignorância, ou quanta falta de visão!! O interessante é que nunca colocam o idoso como um ser que vai gerar riquezas, que vai comprar, pagar, contratar empregados, trabalhar como autônomo, como empregado etc etc. Nunca colocam também que aposentados também pagam impostos, contribuem e contribuíram com suas próprias aposentadorias, que mantém contas em bancos e movimentam o dinheiro do país. Parece que se esquecem ou por maldade ou por desconhecimento de causa. Até parece que os autores desses textos são só garotos que detestam os idosos!
Mesmo que admitíssimos que o idoso não mais produz labor, trabalho, é bom lembrar a esses autores de textos que é melhor usar o dinheiro do país com os idosos, do que deixar os ladrões do erário desviar, sugar, remeter para o exterior ou para pagar aposentadorias de ex-governadores, de funcionários públicos e outros meios de, aí sim, jogar dinheiro fora.

veja matéria da BBCBRASIL.

O Brasil passará a ter população predominantemente idosa em 2050, e as despesas com aposentadorias devem mais do que dobrar no período, passando a consumir 22,4% do PIB, de acordo com projeção do Banco Mundial.

Segundo relatório divulgado nesta quarta-feira no Rio, em 2050 os setores de educação, saúde e previdência demandarão, juntos, 31,9% do PIB se não houver reformas adicionais até lá. Em 2005, esses gastos representavam 17,7% do PIB.

O estudo aponta que a população idosa vai mais do que triplicar nas próximas quatro décadas no Brasil, passando de menos de 20 milhões em 2010 para aproximadamente 65 milhões em 2050. Isso representará 49% da população em idade ativa, contra os 11% atuais.

Intitulado “Envelhecendo em um Brasil Mais Velho”, o relatório foi apresentado num seminário promovido pelo BNDES e pelo Banco Mundial.

O documento alerta que o Brasil vai ter menos tempo para reagir ao envelhecimento da população do que a maioria dos países desenvolvidos. Aqui, a previsão é de que a população com 65 anos dobre dos atuais 7% para 14% da população até 2031, levando 20 anos.

O ritmo é bem mais alto que do Reino Unido, que levou mais de 40 anos para fazer a mesma transição; dos Estados Unidos, que levou mais de 60 anos; e da França, que levou mais de 100 anos. A velocidade é a mesma que a enfrentada por Cingapura, Colômbia e Tailândia.

O relatório aponta que as próximas duas décadas são críticas para que o Brasil reaja com medidas que permitam um crescimento sustentado. “Até 2020, o Brasil passará pelo chamado bônus demográfico, quando a força de trabalho é muito maior do que a população dependente”, afirma Michele Gragnolati, principal autor do estudo.

Durante esse período, destaca, o Brasil poderia aumentar o seu PIB per capita em até 2,48 pontos percentuais por ano. Essa oportunidade, porém, não é automática, e “depende de instituições e políticas que transformem as mudanças demográficas em crescimento”, aponta.

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