segunda-feira, 25 de abril de 2011

FUNDO DE PENSÃO PATROCINADO POR EMPRESA. FUNDAÇÃO CESP É UM BOM EXEMPLO!!

São Paulo - A Fundação CESP, maior fundo de pensão patrocinado por empresas privadas do Brasil, lançou nesta terça-feira o Vida Investe, programa de educação financeira e previdenciária voltada para os empregados de suas patrocinadoras. Isso inclui não apenas os 46.000 beneficiários do plano de previdência, como também os empregados que ainda não aderiram ao fundo, os aposentados e suas famílias.

Além de palestras, cursos e um portal informativo na internet, o programa também prevê uma consultoria individual para seu público nas áreas de finanças e previdência. Dois profissionais estarão disponíveis para atendimento presencial ou por e-mail. Já as aulas serão ministradas por profissionais da BM&FBovespa e do Santander e abordarão temas como planejamento financeiro, investimentos, como sair de dívidas e módulos voltados especificamente para a família e para as mulheres. A ideia é contemplar todas as etapas da educação financeira - desde o saneamento das dívidas, passando pelos conceitos básicos de poupança e investimentos, até o planejamento da aposentadoria.

A intenção da Fundação CESP é estreitar suas relações com seus beneficiários e conseguir também aumentar a adesão ao fundo de previdência, atualmente o quarto maior fundo de pensão multipatrocinado do país, com um patrimônio de 18 bilhões de reais. Outro objetivo é informar melhor os participantes sobre o que é, na essência, um plano de previdência, a fim de aumentar o número de contribuições voluntárias e reduzir os resgates antes do tempo.

No primeiro momento, o público-alvo do Vida Investe será formado pelos empregados das empresas patrocinadoras da Fundação CESP, todas atuantes no estado de São Paulo, como Grupo AES Brasil, Grupo CPFL Energia, Companhia Energética de São Paulo (CESP), Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), Elektro, Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE), Bandeirante e Duke Energy International. Futuramente, a intenção é transformar os aposentados beneficiários do fundo em multiplicadores para falar sobre previdência privada nas escolas de seus filhos e netos.

VEJA A SITUAÇÃO DO FUNDO CESP


Superávit da Fundação CESP em 2010 é de R$ 546,9 milhões
A Fundação CESP, maior fundo de pensão ligado a empresas privadas do Brasil, apresentou R$ 546,9 milhões de superávit em 2010. No ano passado, a carteira de investimentos da Fundação Cesp alcançou rentabilidade de 19,48%, resultado superior ao custo atuarial para os 12 meses, de 17,41%, calculado com base no IGP-DI + 6% ao ano. Com essa performance, o patrimônio disponível para investimentos da Fundação totalizou em dezembro R$ 18,5 bilhões e o patrimônio total somou R$ 19,2 bilhões.

Todas as categorias de investimento da Fundação CESP, se analisadas separadamente, apresentaram rentabilidades positivas em 2010. As aplicações em renda fixa, por exemplo, que atualmente concentram cerca de 71% dos ativos garantidores da instituição, tiveram ganhos de 22,25%.

A renda variável, para a qual estão destinados 25% dos recursos aplicáveis da Fundação, também acumulou rendimentos positivos no ano: houve uma valorização de 13,77%. A carteira fundamentalista (excluídas a carteira de participações societárias e a de dividendos) obteve rendimento de 2,06%. A carteira de participações, por sua vez, evoluiu 24,99% no ano e a de dividendos rendeu 6,8%.

Para completar, os investimentos em imóveis, que hoje representam 2,3% da carteira da Fundação Cesp, renderam 24,29%; os empréstimos a participantes, com 1,84% de alocação e um montante de R$ 341 milhões em dezembro, obteve rendimento de 16,45%.

"Nos últimos anos, os fundos de pensão confirmaram sua relevância enquanto protagonistas do desenvolvimento do país, tanto no que tange ao progresso econômico das empresas como na garantia da sustentabilidade financeira de seus beneficiários. Os resultados da Fundação são um reflexo dessa tendência", afirma Martin Glogowsky, presidente da Fundação CESP.

Segundo Jorge Simino Junior, Diretor de Investimentos e Patrimônio da Fundação CESP, "os resultados de 2010 refletem a gestão um tanto mais conservadora dos recursos diante de um quadro da economia internacional com muitas incertezas e as preocupações com a aceleração da inflação e os aumentos dos juros básicos na economia brasileira".

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