segunda-feira, 25 de abril de 2011

AMERICANO MÉDIO RECEBE CERCA DE 160 MIL REAIS POR ANO ANO. DESEJA TAMBÉM UMA APOSENTADORIA TRANQUILA.

Uma pesquisa online realizada pela seguradora MetLife mostra que, embora as mulheres americanas tenham muita autoconfiança em relação à forma como lidam com as próprias finanças, as inseguranças são altas quando o assunto é aposentadoria. Poupar para a aposentadoria é considerada a atividade mais desafiadora e muitas das entrevistadas temem não conseguir se manter quando a velhice chegar.

O levantamento foi realizado com cerca de mil mulheres com idades entre 45 e 70 anos de idade e rendimentos individuais de 75.000 dólares por ano ou renda familiar de, pelo menos, 100.000 dólares anuais. Além da renda alta, 80% delas declararam-se “profissionais” ou “nível médio de gerência ou superior” e quase metade possui cobertura de um plano tradicional de pensão e benefícios.

Trata-se, portanto, de mulheres com bom nível de escolaridade e renda, informadas acerca de investimentos financeiros e alicerces familiares. Quase todas - 90% - têm confiança na própria capacidade de administrar as finanças domésticas, e 78% das entrevistadas dividem a responsabilidade pelas finanças com alguém da família.

Mesmo assim, a insegurança em relação ao futuro é grande: um quarto das entrevistadas se sente perdida sobre o que fazer para garantir segurança financeira no futuro e a maioria das mulheres ouvidas (74%) considera poupar para a aposentadoria a atividade mais desafiadora de sua vida.

Entre as preocupações para o futuro, a principal citada por 62% das mulheres é não ter dinheiro suficiente para se aposentar, enquanto que 49% responderam que seu maior medo é “viver mais do que a duração da renda”. O curioso é que 46% das entrevistadas é beneficiária de um fundo de pensão, índice bem acima da média da população americana, que é de 19%.

Saúde também preocupa

As mulheres consultadas mostraram que são bem informadas sobre finanças, mas não estão dispostas a arriscar demais. Quarenta e três por cento delas possuem um consultor financeiro e 19% já tiveram um no passado. O perfil de risco, porém, não é muito arrojado, pois 60% consideram ter aversão moderada a risco.

Isso porque, para elas, poupar para a aposentadoria é o mais importante para garantir uma renda no futuro: 42% dão mais ênfase à renda garantida para a aposentadoria e 27% querem contribuir mais ou o máximo para o plano de previdência ou poupança, e apenas 10% optam por produtos com maior rentabilidade.

Outra grande preocupação é com a própria saúde na velhice. Não ter dinheiro para os cuidados médicos durante a aposentadoria é o maior medo de 46% das entrevistadas, enquanto que 32% temem se tornar dependentes da família. No quesito saúde, porém, há pelo menos um dado alarmante em relação a essas mulheres: apenas 18% delas possui seguro de saúde de longo prazo em um país em que 70% da população acima de 65 anos precisará desse tipo de assistência em algum momento da vida.

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