sábado, 16 de abril de 2011

O IDEAL SERIA UM INSS DECENTE...PORÉM, OS FUNDOS ESTÃO AÍ..VEJA COMO FUNCIONA!

Acho que devemos lutar por um INSS decente, afinal esse órgão federal atende mais de 80 milhões de trabalhadores e arrecada mais de 300 bilhões de reais por ano. Como é a maior receita do país e corresponde a arrecadação de muitos países inteiros, desperta a cobiça de políticos, bancos, sonegadores, rivais, planos de previdência privadas e outros picaretas mais. Os trabalhadores filiados a ele sofrem porque pagam muito e recebem pouco. O governo afirma sempre que ele é quase insustentável porque as despesas só tendem a aumentar muito mais. Ao contrário deles, os Fundos de pensão estão cada vez mais ricos e poderosos e os sindicalistas que se apossaram deles hoje mandam no país, no governo e até em parte dos bancos, pq tem mais de 500 bilhões em patrimônio e atendem apenas cerca de 3 milhões de empregados. Imagine se o INSS fosse bem gerido, quanta renda a mais não daria. Como tudo isso é um sonho e as aposentadorias vão continuar mirradas, mesmo porque estamos no Brasil, na mão de sindicalistas e outros istas mais...e se sobrar alguns tostões é bom pensar nos tais fundos de previdência privada. Então.. Veja como funciona. Não é propaganda direta, nem subliminar, não estão me pagando, nem sou engajado no lobby deles. Apenas para ver, afinal eles estão por aí.


O que é plano de previdência privada?
Previdência privada é um sistema que visa a concessão de benefícios previdenciários, na forma de pecúlio ou renda, desvinculados da previdência social oficial.
São efetuadas contribuições para um fundo que irá administrar esse dinheiro com a função de complementar a renda após a aposentadoria.
Como a previdência social oficial possui um teto de R$ 3.689,00 para pagamento de aposentadorias, a previdência privada acaba sendo uma alternativa para quem recebe salários maiores e quer manter o rendimento ao aposentar-se.
Ao aderir a um plano de previdência privada, é preciso definir quanto e quando irá começar a receber a aposentadoria complementar. A partir desta escolha é que deverá fazer as contribuições que podem ser mensais e até anuais.
Além da aposentadoria, é possível optar pelo recebimento do benefício por invalidez, pensão para cônjuge e filhos e pecúlio.
Quais os tipos de planos disponíveis no mercado?
Os planos de previdência privada são divididos em abertos e fechados. Os planos fechados não têm fins lucrativos e são destinados exclusivamente aos empregados de uma só empresa, ou de um grupo de empresas do mesmo empregador como a Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil).
Os planos abertos permitem a participação de qualquer pessoa e podem ser individuais ou coletivos.
Nos coletivos, a empresa contrata o plano, podendo custeá-lo integralmente, parcialmente ou, até, não contribuir.
Quando existe participação da empresa no custo, o acúmulo de capital é maior e, consequentemente, os rendimentos também.
Quanto tempo devo contribuir?
Não existe um tempo pré-definido de contribuição. Tudo irá depender de quanto, e a partir de quando, a pessoa quer receber a aposentadoria complementar.
Os custos também aumentam caso o participante do fundo contrate benefícios adicionais como pensão para o cônjuge e filhos menores de 21 anos, renda por invalidez e pecúlio.
Quanto antes começar a participar de um plano, menores serão as contribuições e maior o valor da aposentadoria complementar.
Em longo prazo há mais tempo para o acúmulo de capital, é mais fácil assimilar as variações do mercado, as taxas de rentabilidade são maiores e, consequentemente, melhores serão as possibilidades de rendimentos.
Como são as contribuições?
A periodicidade das contribuições também é definida pelo participante. O comum são as contribuições mensais porque é mais fácil programar o valor no orçamento. Para quem não sabe onde aplicar o 13º salário, a contribuição anual é uma boa opção.
Há basicamente duas opções de contribuição: por benefício definido ou por contribuição definida .
O que é contribuição por benefício definido?
No benefício definido, o participante contribui de acordo com o que quer receber. Ou seja, a contribuição é reflexo de quanto ele irá receber no futuro.
O que é contribuição definida?
Já na contribuição definida o benefício será diretamente proporcional ao que foi acumulado e capitalizado ao longo do tempo.
Como funciona a contribuição por aporte único?
Também é possível fazer aporte único que constitui uma alternativa para quem recebeu dinheiro extra como herança, processo judicial ou venda de imóveis.
Vale lembrar que, no caso de aporte único, não existem os benefícios opcionais de pensão para o cônjuge e filhos menores de 21 anos, renda por invalidez e pecúlio.
Qual o valor da contribuição?
Assim como o tempo de contribuição, o valor também será definido de acordo com o quanto e quando se quer de aposentadoria e quais benefícios opcionais estão inclusos.
O cálculo dos rendimentos é muito complexo e envolve expectativa de vida, acúmulo de capital e tábua atuarial.
Não existe fórmula única para o cálculo. É preciso fazer várias simulações para escolher o plano que melhor se encaixe no orçamento e nas necessidades de cada um.
Praticamente todas as empresas de previdência privada possuem sites na Internet onde é possível fazer a simulação. Outra alternativa é dirigir-se pessoalmente às empresas.
Quais os custos e taxas cobradas pelos planos?
Basicamente, são duas as taxas cobradas nos planos de previdência privada. A taxa de administração financeira é cobrada anualmente e gira em torno de 1% a 3%.
A taxa de carregamento incide sobre cada contribuição ao plano. Seu valor vai depender do tipo de plano escolhido.
Nos planos tradicionais, com garantia de rentabilidade mínima, essa taxa varia de 5% a 10%.
Já no plano gerador de benefícios livres (PGBL) a taxa de carregamento é bem menor, ficando na média de 2%.
Como as taxas são definidas pela própria empresa, é preciso verificar qual oferece as menores taxas e até mesmo isenção.
Posso deduzir a contribuição no IR?
A Lei 9.532/97 permite que todo valor aplicado em produtos de previdência possa ser deduzido da base de cálculo do Imposto de Renda, desde que o total das aplicações não exceda a 12% da renda bruta tributável do participante.
A dedução pode ser feita mensalmente na folha de pagamento ou na declaração anual.
No início da aposentadoria ou em caso de saque é feito o recolhimento do Imposto de Renda de acordo com a tabela vigente.
Quais os riscos e desvantagens?
Como o cliente é quem define como e quando irá contribuir, as desvantagens da previdência privada são pequenas porque acaba sendo uma modalidade de aplicação financeira.
É preciso ficar atento para que as taxas de administração e carregamento não sejam muito altas a ponto de absorver o percentual de dedução do Imposto de Renda.
Outro problema é escolher o tipo de aplicação errado. Para os especialistas do mercado não se justifica, por exemplo, uma pessoa com 55 anos aplicar mais do que 20% da contribuição em ações.
É um risco desnecessário porque o mercado de ações é destinado para aplicações de longo prazo e aos 55 anos será mais difícil absorver uma queda nas Bolsas de valores.
Quais cláusulas prestar atenção no contrato?
É importante ler atentamente todas as informações e cláusulas constantes da proposta de inscrição e do regulamento e assinar a adesão apenas depois de esclarecidas todas as dúvidas.
Não deixe de observar o valor das taxas de carregamento porque cada empresa cobra um percentual diferente.
Nos planos contratados com opcionais (morte, invalidez e pensão) é preciso tomar cuidado com as exclusões e o prazo de carência para recebimento do benefício.
Também preste atenção se existe cláusula que suspenda a cobertura em caso de atraso da contribuição, garantias de resgate e transferência dos recursos, se a mudança de faixa etária e aumento da inflação acarretam contribuição maior.
Conhecer o grupo empresarial a que a entidade está ligada, sua tradição no mercado, consultar a Susep para saber se a empresa e o plano estão registrados e aprovados são cuidados extra que trazem mais segurança. O telefone do Disque Susep é 0800-218484.
Como recorrer em caso de reclamações?
O participante deve, em primeiro lugar, procurar a própria empresa onde adquiriu o plano.
Caso o problema não seja resolvido, o passo seguinte é reunir toda a documentação e procurar a Susep. Maiores informações podem ser obtidas pelo Disque Susep no 0800-218484

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