quarta-feira, 27 de abril de 2011

SECRETARIO DO INSS ORA DIZ COISA ORA DIZ OUTRA!!! AGORA DIZ QUE INSS NÃO ESTÁ QUEBRADO!!!

Na sessão solene, o secretário executivo do ministério, Carlos Eduardo Gabas, reafirmou aos aposentados e pensionistas que a Previdência Social “não é uma entidade quebrada, não está falida e não tem o déficit que querem que ela tenha”...

Os representantes da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap) se reunirão na próxima quarta-feira (27) com o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, para debater as reivindicações da categoria.

A convocação foi feita pelo próprio ministro, no Senado, ao participar da solenidade de comemoração do Dia Nacional dos Aposentados e Penionistas que, este ano, caiu no domingo de Páscoa. A principal reivindicação, encampada por centrais sindicais e parlamentares, é a concessão de aumento real para as aposentadorias.

Garibaldi Alves informou que já conversou com a presidenta Dilma Rousseff sobre as reivindicações das entidades representativas dos inativos. Segundo ele, a presidenta mostrou-se “preocupada com a situação financeira” dos beneficiados pelo regime da Previdência Social. “Trago à vocês a convicção de que o melhor caminho a trilhar é o do diálogo”.

Na sessão solene, o secretário executivo do ministério, Carlos Eduardo Gabas, reafirmou aos aposentados e pensionistas que a Previdência Social “não é uma entidade quebrada, não está falida e não tem o déficit que querem que ela tenha”. Ele ressaltou que, nos oito anos de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os técnicos da Previdência se esforçaram “para trazer luz” ao debate.

Gabas informou que o regime previdenciário dos trabalhadores urbanos é superavitário em pouco mais de 14%. Já o déficit registrado na sistema de Previdência Rural foi concebido para ser coberto com dinheiro público. O secretário-executivo afirmou, ainda, que o pagamento de pelo menos um salário mínimo aos aposentados e pensionistas rurais é uma questão de justiça social.

O presidente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Warley Gonçalles, destacou que a reivindicação para que os benefícios tenham reajuste real e não apenas a correção da inflação do ano “é uma luta que os aposentados nunca conseguiram vencer”. Em rápido discurso, ele lamentou o veto da presidenta Dilma Rousseff ao reajuste real, em 2011, e cobrou a continuidade das negociações.

“O que o aposentado tem depois que sai do mercado de trabalho? Nada. A Previdência só trabalha para quem está no mercado”, reclamou Gonçalles. Caso o governo Dilma feche as portas às negociações, o presidente da Cobap teme que os idosos dependentes da Previdência Pública fiquem sem aumento real até 2015.

Ele também cobrou dos gestores da Previdência Social um plano de saúde para os aposentados e pensionistas com o objetivo de evitar que os idosos acabem “reféns” dos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Warley Gonçalles pediu, ainda, que Dilma Rousseff dê a mesma preferência à criação de centros de convivência para os idosos, da mesma forma que pretende garantir a construção de creches públicas.



SÓ QUE OUTRO DIA O GABAS DISSE O QUE DESEJAVA AO TRABALHADOR E APOSENTADO BRASILEIRO: VEJA O QUE ELE DISSE EM OUTRA OCASIÃO:

O secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabbas, defendeu mudanças nas regras das aposentadorias e pensões pagas no Brasil. Em uma palestra realizada nesta quarta-feira (6), no seminário “Mudança Demográfica e Crescimento Econômico no Brasil”, no edifício-sede do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Centro do Rio de Janeiro, Gabbas afirmou que é preciso rever o modelo previdenciário.

“Nós temos um desafio: a transição demográfica impõe mudanças. Quanto mais cedo impormos regras novas, mais tranquilos vamos ficar no futuro”, afirmou o secretário-executivo. “Não dá para mexer (na Previdência Social)? Como não dá para mexer? Tem que se discutir sim, sentar, conversar. Sem ideologias, mas com pragmatismo”, complementou.

Apesar disso, Gabbas não quis falar sobre uma idade mínima ideal para se aposentar, disse que uma reforma da previdência não é prioridade. “Não tem necessidade urgente de fazer reformas, nem tem prazo. Agora, é preciso fazer adequações na lei”, afirmou. Ao falar sobre o rombo na Previdência Social, Gabbas acabou fazendo críticas a questões estruturais do Brasil. “E os desperdícios do estado brasileiro? E a corrupção? E a inadimplência das contas? E as multinacionais que produzem no Brasil e remetem os lucros para os países de origem?” questionou. “A Previdência Social tem R$ 400 bilhões de dívidas para cobrar”, acrescentou.

‘No futuro, todos vão ter que trabalhar mais’, diz secretário
Gabbas, que tem 26 anos como servidor da Previdência Social, ressaltou que o Brasil vive um ótimo momento para realizar mudanças nas aposentadorias. “O que nós queremos para os nossos velhos? Eles estão vivendo mais. Mas vão ficar em casa? É preciso que a sociedade decida o que quer para eles”, enfatizou.

O secretário-executivo afirmou que as mudanças demográficas no Brasil estão ocorrendo muito rapidamente, e que o número de idosos cresce consideravelmente todos os anos, por causa do aumento da expectativa de vida. “Nós estamos vivendo em um outro mundo. Eu falo para as minhas filhas que elas vão viver 120, 110 anos”, disse Gabbas, arrancando risadas da plateia. “Mas não é brincadeira”, emendou, com bom humor. Ele acrescentou que, no futuro, todos vão ter que trabalhar mais, estudar mais e se especializar mais.

“Hoje, a pessoa que pensa em se aposentar aos 50 anos, não está pensando em parar, mas em ter um complemento de renda”, afirmou o secretário. “A aposentadoria é um complemento ou uma substituição de renda?”, questionou. As informações são do G1.

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