O INSS, apesar de tão surrado, ainda tem suas vantagens, comparativamente às previdências privadas, porque tem dois objetivos:
Um objetivo é A aposentadoria futura, que tem lá seus problemas, tem um redutor e pela simples aritimética, poderia não ser tão lucrativo, se compararmos com o PGBL\VGBL.
Mas o outro objetivo pode ser imbatível e não tem parâmetro no mercado privado, que é a proteção social e previdenciária que oferece, em muitos casos, sem mesmo nenhuma carência, como auxílio acidente, auxílio doença, salário maternidade, aposentadoria por invalidez e alguns outros pequenos benefícios, que não são oferecidos pelos Bancos.
Assim, pela proteção social que oferece o INSS, sob este ponto de vista, ainda é melhor que os planos privados. Veja você que se existisse um plano igual ao INSS, no mercado, certamente seria por um "preço" (uma mensalidade) muita mais alta que um simples PGBL.
Por outro lado se compararmos apenas a remuneração de capital, os Bancos ganham do INSS. Veja este exemplo comparativo:
Se pagarmos o teto do INSS que é R$ 738,00 por mês durante 35 anos, receberá uma aposentadoria no valor, de hoje, no máximo de R$ 3.689,00. Ou seja: o valor que receberá não terá a remuneração do mercado e perde feio para os bancos e PGBL-VGBL. E o pior: ainda tem o tal redutor do fator previdenciário.
Por este mesmo valor mensal (R$ 738,00 ) se aplicar nos bancos, durante 35 anos certamente terá juntado mais de R$ 1.500.000,00, que aplicado no mercado renderá juros mensais no valor de (+ ou -) R$ 12.000,00 por mês, de tal forma que, sob este ponto de vista, os planos PGBL-VGBL ganham e muito.
Assim, se o contribuinte brasileiro precisa de um plano assistencial ( auxílio doença, auxílio acidente, auxílio maternidade e aposentadoria por invalidez) o INSS é a melhor opção.
Se, todavia, o contribuinte não busca essa assistência social ( por possuir boas condições financeiras p. ex.) o melhor a fazer (se o fizer pelo teto) é aplicar nos PGBL-VGBL.
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