terça-feira, 3 de maio de 2011

SEGURO SOCIAL FRANCÊS click aqui para ver no original:

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Definição:
O que é seguro social? É uma organização cuja missão é proteger as pessoas de ajuda financeira contra quatro grandes categorias de riscos: riscos para a saúde (doença, maternidade, invalidez ...), acidentes de trabalho e doenças profissionais, aposentadoria e todos os riscos associados com a família (moradia, pobreza, deficiência ...)

O orçamento da segurança social é cerca de 330 bilhões de euros (cerca de 500 bilhões de reais) ou cerca de um quinto do PIB da França.


O " buraco na segurança "é a diferença entre os gastos com a segurança (os vários benefícios para o francês) e as suas receitas provenientes de contribuições pagas pelos trabalhadores e empregadores, que também suporta o recente mais contribuições, tais como o CSG (contribuição social geral) e CRDS (contribuição para a dívida social).

Consequência da crise , o défice da segurança social aumentou para € 20200000000 , em 2009, o que explica os déficits do governo como um todo (que inclui o buraco na segurança) permanecem em torno de 7-7, 5% do PIB este ano.
Com o aumento do desemprego e as dificuldades que irá encontrar um número crescente de famílias, a diminuição das contribuições, enquanto os benefícios a pagar aumentará.

O que torna o debate:
Reduzir o " buraco na segurança "tornou-se uma prioridade para quase todos os governos para uns bons vinte anos.
Diferentes métodos foram utilizados, usando todas as alavancas de ação : redução dos benefícios, aumentando as contribuições, o estabelecimento de franquias, as restrições sobre as atividades dos médicos, novas contribuições (CRDS ... CSG), uso de medicamentos genéricos, a reorganização o sistema de hospital ... Mas, afinal, a reformas mais eficazes
Pensão de invalidez: cálculo, o valor do pagamento e
Atualizado em 2011/04/04 pela Direcção de Informação Jurídica e Administrativa (Primeiro Ministro)
Princípio
Categorias de deficiência
Montante da pensão de invalidez
O pagamento da pensão de invalidez
Princípio

A pensão de invalidez é calculada usando uma base do salário médio em que uma porcentagem é aplicada de acordo com a categoria de deficiência atribuídas a você.

Categorias de deficiência

Para determinar o montante da pensão de invalidez, os deficientes são classificados em três categorias:

Primeira categoria: capaz inválido de emprego remunerado,

2 ª categoria: inválido absolutamente incapazes de exercer qualquer actividade profissional,

Terceira categoria: as pessoas com deficiência que, sendo absolutamente incapaz de exercer uma profissão, também são obrigadas a recorrer à assistência de uma terceira pessoa para realizar as atividades normais da vida.

Nota : a classificação em uma categoria não é definitivo: uma pessoa com deficiência pode passar da categoria de segundo lugar na categoria 1. No entanto, a nulidade da terceira categoria é, muitas vezes permanentes.

Montante da pensão de invalidez

A sua pensão é calculada com base no rendimento médio, obtido a partir de seus 10 melhores anos de salário (salário sujeito às contribuições para o limite máximo anual para a Segurança Social).

pensões por invalidez são ajustados uma vez por ano através da aplicação de um coeficiente de aumento.

Os montantes mínimos e máximos das pensões de acordo com as categorias de deficiência:

categoria de deficiência
Percentual aplicado ao salário médio anual dos 10 melhores anos

1ª categoria 30% vai de 270,69 € 883,80 €

2ª categoria 50% vai de 270,69 € 1.473 €

3ª categoria + sobretaxa de 50% para terceiros
vai de € 270,69 + € 1,060.16 = € 1,330.85 € 1.473 + € 1,060.16 = € 2,533.16

O pagamento da pensão de invalidez

Data de Vigência

A data efectiva da sua pensão é a data em que o conselho médico de seu fundo avaliou seu estado de deficiência:

ou da data da consolidação de seu ferimento, acidente não profissional

ou no termo do máximo per diem de percepção (3 anos)

ou a data de estabilizar sua condição,

ou a constatação médica de deficiência devido a um desgaste prematuro do seu corpo.

Se você estiver fora do trabalho de compensação, a sua pensão é paga no prazo de dois meses após a avaliação do estado de deficiência pela junta médica.

Freqüência de pagamento

Você recebe sua pensão a cada mês em atraso (por exemplo, início de novembro para a pensão para o mês de outubro).

Nota : Além do aumento na terceira idade, a pensão de invalidez é sujeito a imposto sobre o rendimento , bem como as contribuições sociais, exceto os casos de limitação. recursos em A pensão de invalidez pode ser combinado com Outras pensões ou anuidades.



MATÉRIA DO ESTADAO.

Ministro do Trabalho, Eric Woerth, celebrou vitória com quebra de tabu para os franceses

Instantes depois da aprovação, o ministro do Trabalho, Eric Woerth, responsável pelo projeto, celebrou a vitória. "Este momento é solene, porque é o da lucidez, da responsabilidade, da coragem. Não é ao nos abraçarmos aos símbolos do passado que continuaremos uma grande nação", justificou. Woerth se referia a um tabu dos franceses: a idade de aposentadoria, que havia sido criada pelo governo do presidente socialista François Mitterrand em 1982, a partir de um projeto de lei que recuou a idade mínima de 65 para 60 anos.

Desde então, reformas da previdência foram realizadas em 1993, 1995, 1999, 2003 e 2007, mas nenhum governo da França havia conseguido elevar o piso. Satisfeito com a conquista, Woerth pediu o fim das manifestações de rua. "Deve haver um antes e um depois do voto. Estamos em uma democracia. E em uma democracia as instituições falam", afirmou, referindo-se aos protestos. O ministro ainda alfinetou a oposição, que participa do movimento popular contra a reforma. "A esquerda está sempre atrasada. Em 2010, ela está de acordo com a reforma de 2003. E aceitarão a reforma de 2010 no futuro."

Pelo protocolo legislativo, o projeto aprovado no Senado passará agora por uma comissão mista de deputados e senadores que unificará os textos. A expectativa do governo é de que na terça e quarta-feira o projeto seja votado simbólica na Assembleia e no Senado, passando então à promulgação por Sarkozy no mesmo dia.

Resposta

Os principais sindicatos de trabalhadores e estudantes já convocaram três novos protestos, independente da votação no Senado. O objetivo oficial dos protestos é evitar a promulgação da lei, mas nos bastidores a meta é impor o maior desgaste possível à imagem de Sarkozy, preparando as eleições presidenciais de maio de 2012.

Na quinta-feira, o grupo intersindical, que reúne os seis maiores sindicatos do país, já havia convocado protestos para a quinta-feira, 28, e para o dia 6 de novembro. "Os trabalhadores nos pediram que continuássemos, e nós o faremos", garantiu François Chérèque, secretário-geral da Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT), o maior do país.

Antes dos trabalhadores, já na terça-feira, um primeiro protesto será realizado pela União Nacional de Estudantes da França (Unef). O desafio do movimento, reconheceu Dylan Ahmeury, delegado da Federação Independente e Democrática Secundarista (Fidl), será reunir quórum entre estudantes secundaristas, que entraram em um período de duas semanas de férias de outono: "É verdade que será mais difícil fazer com que os estudantes secundaristas venham ao centro para e manifestar em meio às férias"
PARIS - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, ressaltou nesta quarta-feira, 10, que a reforma da Previdência, que eleva em dois anos a idade de aposentadoria poderá salvar o sistema de seguro social do país. Assim, segundo o presidente, os franceses poderão continuar contando com suas aposentadorias.


"Com esta lei salvamos o regime de pensões", ressaltou Sarkozy em uma declaração pública durante o Conselho de Ministros.

"Estou plenamente consciente de que se trata de uma reforma difícil. Mas sempre considerei que meu dever, e o dever do governo, era realizá-la", disse Sarkozy.

Em entrevista à emissora "France Culture", a secretária-geral dos Partido Socialista, Martine Aubry, acusou o presidente de tentar aprovar a lei com brutalidade e de não escutar ninguém. O porta-voz do Partido Socialista, Benoît Hamon, advertiu que a reforma promulgada ou não, não é aceita pelos franceses.

A lei, que pretende equilibrar o sistema - agora deficitário -, no horizonte de 2018, aumenta a idade de aposentadoria voluntária de 60 para 62 anos e de 65 para 67 anos e para pedir a aposentadoria completa.

MATÉRIA DO BLOG DO JOFE.

Previdência na França: 41 anos de contribuição!

Os franceses, ao que parece aos olhos de quem entende de Previdência no país, já estão conformados em ampliar de 40 para 41 anos o tempo de contribuição para obter a aposentadoria integral.

Com as taxas de inflação mais alta dos últimos 17 anos, um movimento sindical muito mais alinhado com o governo Sarkozy e este, por sua vez, pressionado pelo orçamento em dissonância com as exigências da Comunidade Econômica Européia, a França abre mão cada vez mais de ser a referência em seguridade social.

Conversei com Bruno Palier, especialista em Previdência, autor de vários livros entre os quais “La reforme des rétraites -travailler plus?” (Puf, 127 pags., sem tradução em português). Segundo ele, a resistência sindical já esteve muito mais forte aos 41 anos de contribuição.

O problema, aponta Bruno, é que o aumento do tempo de contribuição vem acompanhado de uma série de reduções no arcabouço social francês. O sistema de pré-aposentadoria (no qual o trabalhador desempregado com mais de 55 anos passa a receber um benefício para completar seu tempo de contribuição) passou a ser visto como um “desperdício”, depois que François Fillon, ainda como ministro do Trabalho, o definiu assim.

Os franceses – com as mais baixas taxas de empregabilidade aos 55 anos ou mais de toda a Europa – viram o tempo de contribuição aumentar de 37,5 anos a 40 anos (reforma de 1993, setor privado) e o percentual de contribuição também elevar de 4,7% a 6,55% e estão, agora, constantemente ameaçados por uma mudança do tempo de contribuição para até 42,5 anos, como querem alguns reformistas.

Uma reforma do sistema de Previdência, segundo Palier, é mais do que necessária. A França, em 2040, segundo dados da ONU, terá um terço da população com mais de 65 anos. Mas o fenômeno do envelhecimento populacional é apenas a desculpa, segundo o pesquisador. “A reforma é conveniente para justificar a escolha de certas opções e o abandono de outras, em referência não somente à dinâmica demográfica, mas também às escolhas econômicas da França e da Europa”, afirma.

Por aqui, o fim do fator previdenciário começa a ser discutido com uma outra carta na manga: o aumento do tempo de contribuição de 30/35 anos para 42 anos.

É um sinal amarelo. Porque, desta vez, aquela referência de 300 mil pessoas protestando na ruas de Paris (e vencendo!), como ocorreu em janeiro de 2001, é apenas uma foto de arquivo.

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